Entrevista com Markus Sobre 7 sinners

O baixista Markus Grosskopf concedeu entrevista ao site búlgaro Metal Katehizis para falar sobre o novo álbum do Helloween, "7 Sinners" que sai no dia 31 do mês de Outubro. Confira abaixo toda a entrevista:

MK: Parabéns pelo "7 Sinners" - o seu novo álbum definitivamente esta entre as coisas mais rápidas e mais agressivas que você já fez...

MG: Obrigado! Fico muito feliz por você apreciá-lo. Na minha humilde opinião, este é realmente o material mais pesado que nós já criamos.

MK: Você deliberadamente decidiu liberá-lo logo após o "Unarmed" - o álbum com adaptações acústicas e jazz de seus maiores hits?

MG: Bem, não exatamente, porque quando nós fizemos o "Unarmed", não tínhamos idéia de que as coisas que se iriam vir a seguir seriam tão cruel, mas quando as primeiras músicas do "7 Sinners" começaram a tomar forma em mais detalhes, nós junto Weiki (Michael Weikath) achamos que iria ficar um contraste super legal, se tocarmos outras faixas no mesmo estilo agressivo. Por isso, foi
acidental, mas importante, ficou legal!

MK: É interessante notar que a velocidade e agressividade no álbum não prejudica a você e suas linhas melódicas... Como você encontra esse equilíbrio delicado?

MG: Na verdade, as primeiras músicas não eram tão rápidas, mas quando Dani (Löble) acrescentou sua bateria, houve um hospício real. E para aquelas faixas que ele não tinha tocado bateria, no entanto, ele propos de acrescentar aqui e ali passagens mais brutais ("Are You Metal?") para fortalecê-las ainda mais. Ouvimos ele e como você pode ver, o resultado é impressionante. Desde a época de sua composição, passando por ensaios e, em seguida, começar as gravações de estúdio, as novas músicas se tornaram mais pesados e pesadas, especialmente pelo Dani!

Ao mesmo tempo eu quero dizer é que não é só Dani, mas todo o grupo contribuiu para a alta qualidade do "7 Sinners". Esta é uma das obras mais unida e criativa. Da primeira para a última música, tudo é resultado dos esforços conjuntos que não pode nascer sem a química incrível que atualmente prevalece no Helloween.

Então, primeiro nós preparamos todas as idéias ainda em casa. Então nos reunimos e começamos a discuti-las. Quando começamos a discutir e definir o que deve ser feito, nós temos que trabalhar em conjuntos de passagens individuais. O tempo todo já que estávamos ensaiando, até maio, quando fomos gravar em "Mi Sueno" (estúdio de Andi em Tenerife), as canções aos poucos cresceram e mudaram, evoluiu diante dos nossos olhos, até que ficou algo matador!

MK: Você parece muito animado, mas por um bom motivo - o novo material é realmente matador. Em "7 Sinners" detectamos alguns mais modernos e não-tradicionais itens para você ... Eu acho que o crédito para eles é do Andi, correto?

MG: Absolutamente. Ele é o mais aberto a coisas novas, ao contrário de mim e Weiki, somos tradicionalistas... Curiosamente, as idéias de Andi não é só de som e abordagens modernas em suas composições, mas também idéias modernas, visão de mundo moderno... Eu não sei como expressá-lo... Algo que preenche a música.

E não só ele. Sascha, por exemplo - ele também tem muitas coisas originais, novas idéias em suas trilhas e nos ajuda na nossa sonoridade variada... Especialmente quando o álbum conseguiu combinar o melhor de todos eles - um tradicional, típico estilo Helloween reúne o pensamento moderno de Andi, as várias idéias de Sascha, e ainda por cima, execuções do Dani como uma máquina e tudo isso em um punho brutal de aço.

MK: Impressionante disse! Vou levá-lo a cotação de sua opinião, ha-ha! Aliás, quais são esses "7 pecadores? Consigo pensar em cinco deles, mas o resto ...

MG: Quais são os cinco que você acha?

MK: Você, Weiki, Andi, Sascha e Dani.

MG: Certo! Você merece dizer quais são os outros dois, porque a maioria das pessoas vai entendê-la apenas quando o álbum for lançado oficialmente no mercado. O sexto pecador é o Guardião - um velho pecador, que está conosco quase desde o início, mas o sétimo é a abóbora.

MK: A abóbora? Willie?

MG: Sim, exatamente. Willie mesmo. Um grande pecador, se você me perguntar, ha-ha-ha! É mais velho do que até mesmo o Guardião...

MK: Então... Como havia vários rumores e as esperanças dos fãs que Kai Hansen e Roland Grapow tocariam como músicos convidados no CD, mas, aparentemente, eram apenas boatos ...

MG: Ah, não, não. Nem sequer insinuamos uma coisa dessas!

MK: Pode ter sido ditada por sua atuação conjunta com Kai Hansen em sua última turnê ...

MG: Desculpe se eu decepcionar alguém, mas não, nenhum deles teve participação no álbum.

MK: Bem, para mudar de assunto. Conte-me mais sobre a capa...

MG: Ah sim, e eu realmente gosto dela. Ela geralmente não é algo que qualquer um sabe o que significa, esta atrás de uma idéia mais profunda, mas é terrivelmente impressionante. Você sabe que eu sempre gostei de jogar com o número 7 - em parte porque é o oposto de 6 ... 6 ... 6 ha-ha! No entanto, parece estranho, mas ele se encaixa perfeitamente com o espírito e a mensagem do álbum.

MK: Pouco me lembra a obra de arte e uma atmosfera de "The Dark Ride"...

MG: Sim, há uma coisa que eu não tinha pensado ... definitivamente a nova capa é muito triste, não tem nada a ver com "Happy Happy Helloween" visão de mundo e de humor ...

MK: E por que você entrou nesse sentido? De "Rabbit Don't Come Easy", que foi dominado pelas notas alegres e positivas, e até mesmo "Gambling With The Devil"...

MG: Francamente, não há razão em particular. Então nós começamos e disse: "Por que não adicionar um pouco de variedade" Portanto, todas as canções tornaram-se mal, ranzinza, mal-humorado...

MK: Outro álbum escuro em sua discografia é, sem dúvida "The Dark Ride". Como você pode compará-lo com o novo?

MG: Hmm, interessante questão. Eu acho que "7 Sinners" é muito mais um Helloween álbum, o que significa cheio de coisas tradicionais para nós, e apesar de escura e sinistra, é obscuro e sinistro no nosso caminho, típico Helloween. Enquanto "The Dark Ride" foi criado em grande medida, sob a pressão dos produtores e dos grupos externos. O novo disco é mais orgânico e holístico, e apesar de seu som sólido, você não pode dar errado - é cem por cento Helloween!

MK: Mas não é um conceito, não é?

MG: Não, não. É comum alguns tópicos temáticos em composições, mas geralmente não é um trabalho conceitual.

MK: Bem, você seria tão gentil e dizer algumas palavras sobre cada uma das canções?

MG:
"Where The Sinners Go" - uma das minhas favoritas, composição de abertura muito forte, cheia de energia. Há algo extremamente poderoso, e eu quero toca-la ao vivo, pois haverá um terrível efeito sobre a platéia.

"Are You Metal? - Algo como uma confissão de Andi, no espírito de todo o álbum. A mensagem é para lembrar o passado, quando nós crescemos com nossas músicas favoritas e então começamos a tocar. Sincera confissão de amor para a música.

"Who Is Mr. Madman?" - Muito parecido com esta obra porque, como música e texto refere-se a história do "Perfect Gentleman". É sobre ele - onde ele está agora, o que ele faz e assim por diante. Por isso incluímos a mesma melodia de "Perfect Gentleman" ... Música muito viciante!

"Raise The Noise" - uma canção tradicional, escrita pelo Sr. Weikath. É tão fácil dizer que ela é composição dele. E eu gosto dela.

"World Of Fantasy" - eu escrevi, concentrando-se firmemente na melodia e um som mais leve e, quando sugeriu que para os meninos, eu não tinha a menor idéia se vai se encaixar no álbum. No entanto, eles gostaram bastante e depois colocaram ela em quinto lugar, porque daria uma lufada de ar para o ouvinte, após o tremor inicial, ha ha. Algo como uma luz no fim do túnel ... Ou, mais precisamente no meio dela, ha-ha-ha!

"Long Live The King" - uma grande composição que Andi dedica aos seus heróis Judas Priest e Ronnie James Dio, para mostrar de onde veio e que ainda se lembra de seus heróis. Homenagem aos maiores.

"The Smile Of The Sun" - uma peça extremamente interessante. Alguns a definem como uma balada, embora não seja completamente uma balada. Ao mesmo tempo, seu título é "O Sorriso do Sol, mas sem sorrir sem sol nela, ela tem o humor negro como o resto do disco.

"You Stupid Mankind" - canção surpreendente, a ideia do Sr. Gerstner. Ele tinha algumas idéias malucas que foram desenvolvidas de uma forma ainda mais louca, e a música é perfeita, material novo e surpreendente.

"If A Mountain Could Talk" - Minha música. Nascida em minha cabeça exatamente com este verso - "Se a montanha pudesse falar . - E depois se transformou em seu título eu me perguntava o que fazemos com a natureza, sem pensar em como irresponsável como tratamos a terra e como reagiriam as montanhas e oceanos para o nosso irracional comportamento. Assim, uma rima simples cresceu sobre a composição de sete minutos no estilo Helloween, com muitos momentos diferentes e muita variedade, correspondendo a cada peça.

"The Sage, The Fool, The Sinner" - um exemplo típico de como Weiki escreve canções. Ele sempre gostou de alto implantar refrões atraentes com uma linha vocal forte e centrado em torno de outras partes da música. Um verdadeiro clássico!

"My Sacrifice" - outra ótima composição de Sascha. Original leitura das coisas tradicionais para nós, mas serviu de tal forma a se encaixar no conceito do "7 Sinners".

"Not Yet Today" - uma introdução que Andi criou para introduzir o público ainda mais na parte final.

"Far In The Future" - muito interessante, eu diria até mesmo uma música experimental, novamente por Andi, que mostra como combinar elementos clássicos do Helloween, com coisas muito mais modernos e descontraídss, sem perder a identidade do grupo.

MK: Muito obrigado! Percebo que depois de "Rabbit Don't Come Easy" você parecia desencadear alguma coisa, e agora você escreve o material muito mais do que os primeiros anos da banda ...

MG: Sim, há algo de verdadeiro. Durante os anos 80 a maioria das minhas faixas estavam dentro dos lados B de singles, mas ultimamente eu tenho, obviamente, ficou ainda melhor ha-ha! Eu me tornei mais exigente comigo mesmo - eu não sei, talvez, mas ao contrário de antes, agora eu salvo alguma idéia que me bateu. Você nunca sabe quando o coelho vai vir, ha-ha!

MK: Você tem um álbum favorito do Helloween?

MG: Não apenas um. Eu amo tanto os Keepers, "Walls Of Jericho" e "Master Of The Rings" - com ele novamente nos encontramos em um momento bastante difícil para a banda.

Fonte: http://helloween.forum-livre.com